sábado, 4 de junho de 2011

TIPOS DE FERMENTOS: Físicos, Químicos, Biológicos e por Leveduras

Os fermentos são conhecidos como agentes de crescimento e porosidade, e são responsáveis pela incorporação ou produção de ar, crescimento e textura da massa.

Classificam-se em:
- Físicos
- Químicos
- Biológicos
- Por levedura

1.      Físico: Vapor de água, clara de ovo batida em neve

2.      Químico (em pó):

3.       “Fermento químico é o produto formado de substância ou mistura de substâncias químicas que, pela influência do calor e/ou umidade, produz desprendimento gasoso capaz de expandir massas elaboradas com farinhas, amidos ou féculas, aumentando-lhes o volume e a porosidade.” (ANVISA)
Características:
          - Ação rápida
          - Não requerem tempo de ação após serem misturados a farinha
 
      3. Biológico: “Fermento biológico é o produto obtido de culturas puras de leveduras (Saccharomyces cerevisias) por procedimento tecnológico adequado e empregado para dar sabor próprio e aumentar o volume e a porosidade dos produtos forneados.” (ANVISA)
         
  OBS: Para que o fermento biológico possa reagir, é necessária a presença de glicose (proveniente na massa), que servirá de alimento para a levedura, assim, quando o fungo ingerir a glicose,  seu metabolismo a transformará em gás carbônico e álcool, que na presença do calor realizará  o crescimento da massa.

Classificação:

- Instantâneos (secos): adicionados direto na farinha de trigo
-Tabletes (frescos): requerem dissolução em líquido morno (35ºC) antes de serem misturados à farinha

4. Fermentação por levedura:
 - Ação lenta
           - Requerem tempo e temperatura para a produção e expansão de CO2  (repouso)
           - Utilizado para produção de todos’’ os tipos de pães e massas de pizza

quarta-feira, 25 de maio de 2011

STOLLEN

Stollen é uma espécie de pão feito com fermento, água e farinha de trigo, nós ainda adicionamos no seu preparo: leite, açúcar, manteiga, raspas de limão e bauniha.
Adicionado à massa como recheio vão: casca de laranja cristalizadas (orangete) e cascas de frutas cítricas (zitronat), passas brancas e escurasm nozes, amêndoas, avelãs, castanhas e marzipan (opcional).
O Stollen tem um teor baixo de açúcar. O pão acabado de assar, sai do forno e é besuntado com manteiga e açúcar de confeiteiro.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Baguette




Ingredientes:
* 10 g de fermento biológico fresco
* 50 ml de água morna
* 500 g de farinha de trigo
* 10 g de sal
* 5 g de açúcar
* 200 ml de água gelada
* 25 g de manteiga sem sal en pommade
* Farinha de trigo para polvilhar


Modo de Preparo:
1- Numa tigela, dissolva o fermento na água morna e leve para levedar ao abrigo do frio e de correntes de ar por 10 a 15 minutos, quando se formará uma boa camada de espuma na superfície.
2- À parte, misture os ingredientes secos e junte metade da água gelada e o fermento disssolvido.
3- Quando a farinha estiver úmida, coloque a manteiga e adicione o restante da água.
4- Misture bem até que toda a água tenha sido absorvida.
5- Trabalhe a massa para que ela fique bem macia e elástica.
6- Transfira a massa para uma superfície de trabalho ligeiramente polvilhada com farinha e sove por cerca de 10 minutos.
7- Se preferir utilize uma batedeira com o gancho para massas. Isso facilitará o trabalho.
8- Coloque a massa novamente na tigela e cubra. Deixe descansar por 30 minutos.
9- Divida a massa em aproximadamente 3 porções e dê o formato alongado da baguette (Até um metro de comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de altura).
10- Arrume os pães em uma assadeira. Cubra com um pano e deixe a massa dobrar de volume, por cerca de 50 minutos.
11- Aqueça o forno a 220°C.
12- Com a ajuda de um estilete, faça 4 ou 5 cortes transversais em cada pão.
13- Leve para o forno por aproximadamente 30 minutos. Prepare um borrifador de água filtrada.
14- Assim que os pães começarem a dourar, abra rapidamente o forno e borrife um pouco de água sobre os pães.
15- Feche novamente o forno e asse por mais 10 a 15 minutos.. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade antes de servir ou embalar.










quarta-feira, 20 de abril de 2011

“Se não têm pão, que comam brioches”

Maria Antonieta, rainha da França desde  1774, movida pelo comentário de uma camareira em relação à falta de comida do povo na época, disse a célebre frase que anos depois ficaria famosa na gastronomia de todo o mundo, e moveria inúmeros camponeses a se revoltar e iniciar a revolução francesa.



“Se não têm pão, que comam brioches”




                                                                     


                                                                                  Brioche
                                                                           Receita do livro Brioche


Ingredientes

 - 1 kg de farinha de trigo especial (100%)
 - 1 dúzia de ovos (1 dúzia por kg de farinha)
 - 600 g de manteiga sem sal (60% por kg de farinha)
 - 150 g de açúcar (15% por kg de farinha)
 - 20 g de sal (2% por kg de farinha)
 - 35 g de fermento biológico (3,5% por kg de farinha)


Modo de fazer a massa

Junte todos os ingredientes em uma vasilha grande e funda. Misture-os até formar uma massa homogênea, lisa e que não grude nos dedos. Cubra a vasilha com um pano úmido e deixe descansar por 20 minutos. Em seguida, rebata a massa por 5 minutos e asse por aproximadamente 45 minutos.
                                                                   Pão Caseiro

Ingredientes
·        -  2 copos e1/2 de água morna
·        -  20 g de fermento biológico
·        -  1 kg de farinha de trigo
·         - 1 ovo
·        -  1/2 copo de óleo
·        -  1 colher de sopa de sal
·        -  6 colheres de sopa de açúcar

Modo de preparo
1.    Morne a água em uma panela e despeje nela o fermento o açúcar e 7 colheres de trigo
2.    Cubra com um guardanapo e reserve por 10 minutos
3.    Observe que virou uma esponja, agora acrescente o restante dos ingredientes e pouco a pouco vá colocando o trigo
4.    Amasse a massa com as mãos até que fique bem macia e desgrudando das mãos
5.    Coloque na panela cubra com o guardanapo e reserve por mais 10 minutos
6.    Unte a assadeira com margarina, divida a massa em 3 pedaços e enrole como preferir
7.    Cubra a massa e coloque no sol por alguns minutos que ela crescerá bem
8.    Em seguida é só assar em fogo baixo até que fique corada
  
                                                                 Pão x Brioche


                                                                



Acredito que seria menos trabalhoso citar as semelhanças ao invés das diferenças, já que brioche e pão são como água e vinho, duas coisas completamente diferentes.
- Quantidade de calorias
- Ingredientes da massa
- Cor (o Brioche é mais amarelado por conter muita manteiga)
- Gosto
- Textura
- Aroma (o Brioche tem um aroma característico)

 

 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

EVOLUÇÃO NA PRODUÇÃO DO PÃO

































10000 A.C : O trigo começa a ser cultivado na região chamada "crescente fértil" (hoje vai do Egito até o Iraque), como ainda não havia sido descoberto o fogo, o trigo era ingerido em forma de papa juntamente com ingredientes opcionais como peixes e castanhas.

IDADE DA PEDRA: É descoberto o fogo e é criado uma espécie de forno aberto (como uma churrasqueira), começaram a assar alimentos e assim perceberam que não só havia uma melhora no sabor, mas também facilitava a mastigação.

   EGÍPCIOS: Os Egípcios descobriram o forno fechado, o pão e observaram o processo de fermentação (acidentalmente). A partir desse momento começaram a se alimentar basicamente de pão, que possuia uma demanda muito grande pois além de alimentar o povo era oferecido para os Deuses e mortos .


ROMANOS E GREGOS: A tecnologia começa a surgir nesse momento, como a produção de pães era maior do que se podia consumir, gregos e romanos começaram a estocar os grãos em porões para que não estragassem.


IDADE MÉDIA: Surge o cristianismo e o pão passa a ser sagrado e consequentemente mais consumido, mesmo porque a carne já não tinha popularidade , 50% dos dias eram de jejum à carne vermelha, porque dias como a quaresma e sexta-feira eram de guarda.


IDADE MODERNA: Começa a era dos reis e da renascença italiana, a cozinha saborosa e luxuosa passou a ser divulgada junto com a cozinha e arte italiana.
Rei Henrique VI e sua esposa Catarina de Médice eram os que mais se preocupavam com os prazeres à mesa.

GRANDES NAVEGAÇÕES: Ocorrem grandes trocas de informações gastronômicas entre os continentes além de especiarias e matéria-prima.

PERÍODO NAPOLEÔNICO E COZINHA DE CARÊME: Carême escreveu o primeiro livro de gastronomia, o livro continha mais de cinco mil receitas . Era o rei dos chefs e o chef dos reis .



AUGUSTE ESCOFFIER: Dizia que os chefes não podiam se basear em receitas e sim em seus sentimentos . Reduziu o livro de Carême a cinco mil receitas .
Padronizou a cozinha com uniformes e técnicas. Nos banquetes servidos nesta época as pessoas se reuniam para comer durante várias horas, quando se sentiam saciadas iam até os vomitódromos para poder comer mais posteriormente.

NOUVELLE CUISINE 1º :A França possuia uma gastronomia dificil , com cozimento lento e os alimentos eram pesados e gordurosos.
Com a chegada da nouvelle cuisine os alimentos passaram a ser mais saudáveis , usavam pouco azeite , tinham um preparo rápido e eram servidas porções empratadas com alimentos frescos, tudo baseado na alimentação mediterrânea. 

NOUVELLE CUISINE 2º: As pessoas começaram a se cansar das reduções feitas na primeira nouvelle cuisine .
Na 2º nouvelle cuisine voltam os molhos saborosos e a cozinha que se importava mais com uma alimentação saborosa do que com uma alimentação saudável.  


COZINHA ATUAL: A cozinha atual é a cozinha clássica , mais conhecida como cozinha francesa. 
Na verdade , apesar da cozinha clássica ser predominante,são os novos gourmets que se proliferam dentro da cozinha, a gastronomia se tornou a nova febre da geração atual.

segunda-feira, 21 de março de 2011



HISTÓRIA, RECEITAS E EMPRESAS




   Atualmente a panificação e confeitaria vêm passando por um extraordinário crescimento. Estando entre os maiores segmentos industriais do pais, relaciona-se com outros setores da economia, constituindo-se em um importante gerador de emprego e distribuição de renda. A incorporação de novos produtos e serviços e o aumento da concorrência estimulam o surgimento de diferentes perfis de lojas, cada um focado num modelo diferente de atuação.
  Percebe-se a consolidação de modelos de loja divididos em “escala industrial” e “processo artesanal”. Escala industrial é aquela mais voltada para o atacado, com foco na fabricação de pães embalados e congelados. 
  Panificação artesanal engloba as padarias voltadas para a venda direta ao consumidor. Subdividem-se em:
Loja Máster: Amplo mix de produtos,oferece toda a conveniência ao consumidor para que este não necessite se deslocar a outro local;
• Loja Gourmet: Apresenta alimentos prontos para todas as refeições do cliente;
• Loja Express: Foco em lanches e refeições rápidas, atendimento ágil;
Loja Especializada, Confeitaria e Boutique e Pães: Fabricação própria, com qualidade e reconhecimento de “grife” de produtos.


  Um ponto comum entre todos os tipos de loja está na questão do atendimento ao cliente, principalmente para suprir suas necessidades e exigências. E o principal fator determinante na escolha de onde comprar é a comodidade. Cada vez mais os consumidores têm menos disposição para preparar suas refeições. Com a correria do dia-a-dia, nem sempre há disposição e/ou tempo para se criar uma refeição. Assim, quando há uma empresa que pode suprir essa necessidade ocorre uma grande adesão.









  No Brasil, a produção de trigo se expandiu no rastro da urbanização. Na década de 1950 houve um grande impulso à indústria de derivados do trigo, fortalecendo ainda mais o hábito de consumo. A partir da década de 1990 as padarias transformaram-se em lojas que pouco lembram os tempos da caderneta, quando as contas do freguês eram anotadas. Hoje em dia muitas delas encontram-se em um estágio de transição, procurando adaptarem-se à tecnologia e à nova realidade do consumo variado.








A palavra confeitaria vem do latim Confectum e significa aquilo que é confeccionado com especialidade. Há quem diga que os Romanos foram os pioneiros nesta área de confeitar e preparavam bolos e tortas com farinha, aveia, vinhos e creme de leite, dos quais resultavam verdadeiras delícias finas. Após a segunda Guerra Mundial, por volta dos anos de 1950 e 1960, alguns mestres confeiteiros chegaram ao Brasil, vindos principalmente da França e da Áustria. Há doces tipicamente caseiros que carregam a originalidade decada país. Por exemplo, no Brasil temos os quindins, babá de moça, bolos de fubá e milho, roscas doces e queijadinha. O hábito da confeitaria deve-se à influência dos imigrantes italianos, franceses, portugueses e alemães, além da introdução de novos equipamentos e máquinas que facilitaram o trabalho de um confeiteiro.










       CHEESECAKE DE MORANGO
        Massa
• 4 colheres (sopa) de manteiga
• 1 pitada de gengibre em pó
• 1 pacote de bolacha maria
• ½ xícara (chá) de castanha de caju torrada
• 3 colheres (sopa) de açúcar

        Creme
• 1 colher (sopa) de raspas de limão
• 1 colher (sopa) de suco de limão
• 2 ovos
• 2 xícaras (chá) de morango
• 2½ xícaras (chá) de cream cheese
• 1½ xícara (chá) de açúcar
• ½ xícara (chá) de creme de leite

          Cobertura
• 2 xícaras (chá) de morangos partidos ao meio


              Modo de preparo
Massa: bata no processador a bolacha, a castanha, o açúcar e o gengibre, até obter uma farofa. Transfira para uma tigela, junte a manteiga (reserve 1 colher de sopa) e misture com as pontas do dedos até a farofa ficar úmida. Espalhe a massa no fundo e nas laterais de uma fôrma de aro removível com 23 cm de diâmetro, untada com a manteiga reservada. Reserve. Ligue o forno à temperatura média.


Creme: Misture o creme de leite com o suco de limão e reserve. Bata na batedeira o cream cheese, o açúcar e as raspas de limão por 4 minutos, ou até obter um creme. Junte, aos poucos, a mistura de creme de leite e os morangos, sem parar de bater. Por último, junte os ovos, um a um, batendo sempre, por mais 5 minutos. Distribua o recheio sobre a massa. Leve ao forno por 40 minutos, ou até as bordas ficarem firmes. Desligue e deixe o cheesecake amornar dentro do forno. Retire do forno e leve à geladeira por 2 horas. A seguir, desenforme-o.

Cobertura : distribua os morangos sobre o bolo, formando uma cascata.